A PORTO EDITORA E A RESPONSABILIDADE EDUCATIVA
Ainda bem que alguém finalmente pôs a boca no trombone, pois é
escandaloso que uma editora com o monopólio quase total de livros escolares e
educativos, continue a achar que não há mal algum em publicar histórias para
meninos (que devem ser traquinas e escolher profissões de homem!!!) e histórias
para meninas (de fadas, princesas e cor de rosa!!!).
Basta entrar em qualquer supermercado e abundam livros próprios do
século XIX, mas no interior de manuais adotados e em vigor (como pode o
Ministério da Educação permitir?!) existem situações, no mínimo caricatas, onde
a perpetuação da desigualdade de género está às claras.
Onde estão as famílias e as associações de pais? E como escolhem os docentes
tais manuais? Não se apercebem? Onde estão os formadores? Será que os centros
de formação de professores só promovem formações de exel e companhia?!...
Ainda bem que alguém reparou nas Fichas de Atividades de verão. Talvez
agora, com a mediatização do problema, finalmente se atue.
Mas, há outras editoras com pecados graves neste capítulo!
Experimentem analisar, por exemplo, o Manual de Matemática da Santillana para o 2º ano, página 128 e outras...
Parece que finalmente, após tanto tempo sobre a descoberta dos seguidores de redes sociais, o jornal I apercebeu-se que, afinal o mercado está cheio de livros a perpetuarem os estereótipos de género! Pode ser que percebam que os manuais escolares da Porto Editora ou da Santillana ou outros também estão carregados disso e de estereótipos racistas e até definições de comunistas completamente surreais! E mais não digo! Os senhores jornalistas e a CIG que façam o seu dever...
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